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Do amadorismo em Barcelos para o protagonismo na capital: a história do atacante Jackie Chan

“Um grande sonho, foco e determinação”. Para Ivanilson Barbosa Chaul, 20, o famoso Jackie Chan, como é conhecido no meio esportivo, esses são os ingredientes fundamentais para formar um grande jogador profissional. O atacante, que hoje atua no Nacional Futebol Clube, começou a jogar bola com apenas 10 anos de idade pelo São José Esporte Clube e já passou por times como Penarol, Tarumã e Fast Clube.

De acordo com o atleta, ele sempre disputava competições amadoras de futebol e futsal em Barcelos – AM (distante 405 quilômetros da capital), lugar em que foi criado e mora desde os 6 anos de idade, até que um dia foi chamado para fazer seletiva em um clube de Itacoatiara – AM. “Eu estava jogando uma partida de final de campeonato, quando o Joselito Carioca, fisioterapeuta do Penarol, me convidou para tentar uma vaga na equipe. Fui lá e deu tudo certo: fui aprovado e me profissionalizei com 17 anos de idade”, disse.

unnamed (4)Durante sua apresentação no Penarol, Ivanilson afirma que ao dizer seu nome, o ex-treinador e hoje, amigo, Igor Cearense disse que ele parecia com o ator honconguês Chan Kong-sang, mais conhecido como Jackie Chan, e desde então, o apelido virou seu codinome.

Em 2014, ingressou no Esporte Clube Tarumã, além de ter passado também pelo Fast Clube, em 2015/2016. “Aprendi muito Tarumã, conquistei meu primeiro título no Campeonato Amazonense de Juniores e o vice na Copa Norte Sub-20, e da mesma forma que entrei, também sai com grandes amizades e portas abertas. No Fast fui convidado pelo treinador Darlan Borges para jogar e lá pude comemorar muitas vitórias, como o amazonense e o regional, no Juniores, artilharia e primeiro lugar na Copa Amazonas, entre outros”, comentou.

Ao ingressar no Nacional Futebol Clube, o atacante explica que está muito feliz pela contratação e vai fazer de tudo para honrar a camisa azulina. “Sei da importância que o clube tem para o Estado e fico muito contente por fazer parte dessa história. Vou me dedicar para fazer o melhor em campo e poder corresponder às expectativas depositadas em meu trabalho”, afirmou.

Para Chan, se um jogador de futebol ama o esporte que pratica, não haverá trabalho, porque tudo o que for relacionado a ele, será feito com mais paixão e dedicação. Diz ainda que se sente sortudo por poder ter a presença e o apoio da família, enquanto a maioria dos colegas vem de outros Estados e precisam se ausentar de seus lares.

“Nunca me arrependi por ter escolhido a profissão de jogador e a minha sorte é que, por morar no Amazonas, além de ter o privilégio de representar o meu Estado em competições regionais e nacionais, não preciso ficar longe de casa como a maioria dos colegas de equipe. Jogar fora é complicado porque bate uma saudade do lar, dos filhos, mas foi a profissão que escolhemos e o esporte tem disso. O importante é que no fim das contas, sempre teremos um lugar para voltar e uma família para nos acolher”, explica o atacante.

Para os trabalhos de 2017, Jackie Chan já tem bastante expectativas e espera conseguir com o Leão da Vila Municipal, muitos títulos. “O Nacional é um clube grandioso e tem muita tradição. Trabalho duro, dedicação e foco nos objetivos é o que vai nos distinguir das outras equipes e nos ajudará a alcançar os melhores resultados. Estou bastante confiante nisso”, afirma.

O atleta dá um recado aos jovens que o tem como exemplo em campo, mas principalmente àqueles que fazem parte de seu clube, o Nacional, e querem se profissionalizar. “Não permitam que nenhuma crítica faça vocês desistirem dos seus sonhos. Tenho uma trajetória de vida humilde e me esforcei muito para ter o meu trabalho reconhecido e ser um jogador profissional. Acreditei no meu potencial, tive fé e fiz disso o meu objetivo. Façam suas escolhas e vocês vão ser o que quiserem ser”, explica.

E sobre o sonho de jogar em times de grande expressão no cenário nacional e internacional, ou mesmo com a camisa da Seleção Brasileira, o atacante explica que tudo é questão de traçar uma meta e lutar para alcançá-la. “Sei que todo jogador sonha jogar em grandes clubes ou representar seu país dentro de campo e comigo não é diferente. Chegar nesse patamar seria o ápice dos meus objetivos pessoais. Trabalho todos os dias pensando nisso e se continuar lutando, tenho certeza que vou chegar lá”, finaliza.

Por: Lorena Furtado

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