Junior Cardoso fala do novo Studio de Luta e do trabalho com o MMA

As novas instalações da equipe Team Cardoso está de volta ao Japiim, famoso bairro conhecido por ser o berço do jiu-jitsu. Bem localizada e com um espaço muito bem estruturado, o Studio de lutas proporciona aos clientes aulas de jiu-jitsu, muay thai e MMA, nos períodos da manhã, tarde e noite, de segunda a sexta-feira.

“Gosto que os alunos aprendam, não só a parte técnica, mas também a disciplina e se gradue. Não gosto da ideia da luta apenas pelo fitness e para perder peso”, explicou o professor.

f820c1f1-a3e3-4ec4-83d8-ab16a0c377adJunior Cardoso é considerado um dos maiores treinadores de MMA do Amazonas, prova disso são os campeões projetados a nível nacional e internacional. No Jungle Fight , por exemplo, três atletas conquistaram cinturões, Paulinho Oliveira, Mario Israel e Adriano Martins.

A Team Cardoso também foi a primeira equipe trabalhando em Manaus a emplacar atleta no UFC, o lutador Adriano Martins.

Da equipe, grandes nomes da luta ganharam seu espaço no exterior, é o caso de Alex Martins, Rivaldo Junior, Diego Brandão e Mario Israel, que atualmente moram no Estados Unidos.

Dentre os grandes nomes da equipe, se destacam ainda, Cristian, Aranha , Andrea , entre outros.

“Hoje em dia Manaus tem condição de treinar atleta para lutar qualquer evento no mundo. Minha maior satisfação pessoal é ver meus alunos lutando”, declarou.

De acordo com o treinador, apesar dos muitos eventos realizados na cidade, a realidade do lutador é difícil. “Fico triste com algumas situações, pois os eventos locais não estão favorecendo os atletas, espero que mude, que os empresários entrem em consenso com lutadores e que fique bom para os dois lados. Os evento em Manaus crescem cada vez mais, tem eventos com mais de 20 edições, isso é legal, mas em relação aos atletas esta deixando a desejar, já passei por situações de não ter nem gelo e empresário alegar que não estava escrito no contrato. Além da água quente e só na hora de ir para luta, vestiário apertado, lutador sem ter onde aquecer e alongar, isso precisa ser reavaliado. Sei que o Brasil está em crise, mas se os eventos estão acontecendo, alguém está ganhando dinheiro”, lamentou.

Para o treinador a maior dificuldade encontrada pelos lutadores é o valor da bolsa. “O atleta precisa custear as despesas de treino. É difícil um atleta iniciante conseguir patrocínio de vitamina, luva, caneleira, transporte, então o valor da bolsa não supri nem isso. Tenho certeza que se os empresários pagarem um valor justo, certamente o retorno será melhor, teremos atletas mais preparos e melhores lutas”, avaliou.

São 18 anos de faixa preta. Junior recebeu a tão sonhada faixa do mestre Royler Gracie. Começou a treinar jiu-jitsu aos 11 anos com o professor Nilberto, depois foi para o club Agenor Alves, onde treinou com o Ulisses, Pina, Orley Lobato. Recebeu a faixa marrom do Grão mestre Osvaldo Alves.

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