Com apenas 23, Manuel Ribamar é considerado um dos maiores ícones do jiu-jitsu no mundo. O faixa preta atualmente mora no Estados Unidos e aposta na arte suave para conquistar seus objetivos.

O presidente da Federação Amazonense de jiu-jitsu Profissional (FAJJPRO), Bosco Junior foi o primeiro a incentivar Ribamar a treinar. “O Bosquinho me colocava para rolar com o Tiago na sala de casa. Eu gostava e então ele me deu o primeiro kimono para começar os treinos na academia”, relatou.

No ano de 2012, o faixa roxa do mestre Pina já se destacava pelo nível técnico. Com apenas 17 anos viajou para a Europa, onde treinou e morou por um ano e três meses em Geneva, na Suíça. Entre competições e aulas de jiu-jitsu, o atleta acabou machucando o joelho.

De volta a Manaus, o lutador contou com o apoio do companheiro de equipe , o atual lutador do UFC, Allan Nuguette. “Foi o Nuguette que me ajudou a correr atrás da cirurgia do joelho, ele me levava para todos os lugares em uma moto”, revelou.

Recuperado da cirurgia, Ribamar voltou a treinar e competir. Se destacando nas disputas decidiu morar em São Paulo. Novamente o presidente da FAJJPRO, Bosco Junior entra em ação, cedendo a passagem ao atleta. Ribamar passou um tempo treinando e morando na academia do faixa preta Cicero, na capital paulista.

No ano de 2015, Ribamar foi para o Estados Unidos disputar o Pan-americano de jiu-jitsu. Passou a dar aulas na academia do amazonense Rodrigo Pinheiro e a participar das competições internacionais.

Esse é o primeiro ano de faixa preta do lutador e ele já é o 49 do ranking mundial da IBJJF. “Minha meta é ate o final do ano de 2017 alcançar o top 5”, explicou.

Os principais títulos conquistados são: campeão Brasileiro, campeão Sul-Americano, campeão Mundial, entre outros.

Ribamar está em São Paulo, onde permanece treinando na NS Brotherhood até fevereiro de 2017, período que deverá retornar aos Estados Unidos.

“Fico feliz por todas as conquistas, muitos falaram que eu não ia conseguir, mas eu consegui. Deus é a base de tudo e se não fosse por ele, eu não estaria aqui”, declarou.

Texto: Greici Fernandes

Foto: Arquivo Pessoal do atleta