Uma garagem, várias técnicas e muita força de vontade. Assim começou o Projeto Nandinho, inicialmente chamado de “Ferinhas do jiu-jitsu”, idealizado em fevereiro de 2011 pelo investigador do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), Melquisedeque Galvão.
Foram meses de treinos na garagem da vizinha, até o aluno Fernando Queiroz iniciar os treinos e comentar com a mãe o calor que fazia no local.
De acordo com dona Mariana Quieroz, mãe do Nandinho, o filho reclamou que a garagem onde aconteciam os treinos era muito quente. Foi aí que resolveu ceder um espaço na casa para realizar os treinos, localizado no conjunto Osvaldo Frota, bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.
No ano seguinte, uma fatalidade abalou a equipe. Fernandinho foi assassinado aos 17 anos. O “Ferinhas do Jiu-Jitsu”, passou então a ser chamado de “Projeto Nandinho.
“A presença desses atletas aqui me fortalece, é uma forma de manter vivo a lembrança e o nome do meu filho. É bom para esses jovens se manterem no esporte, porque hoje o dia o mundo está tão cruel, eles devem se dedicar ao esporte. Nessa caminhada o que mais me conforta é saber que cada um desses atletas leva o nome do meu filho”, declarou.
A equipe se consagra como uma das maiores do Amazonas e é presença constante nas disputas de jiu-jitsu e submission. Em 2015, por exemplo, foram 38 competições, equivalente a três campeonatos por mês. Os resultados são bastante positivo, já que nas diversas competições a equipe se consagra como campeã e os atletas ocupam o lugar mais alto do pódio, arrastando categorias de peso e absoluto. No campeonato Brasileiro realizado em São Paulo, foram 12 campeões.
O Projeto Nandinho conta com 200 atletas e três equipes filiais. Os treinos acontecem de segunda a sexta-feira, nos horários de 9h, 16h, 18h, 19h e 21h30. Aos sábados quando não há competição os treinos acontecem pela manhã. Além do professor Melquisedeque, os professores Ronaldo Mascarenhas e David dão aulas de jiu-jitsu.
Melquisedeque começou a treinar jiu-jitsu em 1998 com o professor Fabio Aníbal. Em 2006 passou a treinar com Matheus Segadilha. A graduação de faixa preta, veio do professor Ronie Melo. ”Sou grato a todos que fizeram parte da minha vida esportiva, aprendi muito. Hoje tenho minha equipe e graças a Deus está dando tudo certo”, explicou.
Pai do Micael (12) e da Samir (16), e marido da Debora, Melqui revela que o apoio da família é fundamental para seguir adiante com o projeto. Segundo o professor, muitas vezes acontece de atletas deixarem de competir por falta de dinheiro para inscrição. “Temos muitos atletas bons, mas infelizmente, às vezes ficam de fora da competição por falta de dinheiro. Não é só inscrição que um atleta precisa, mas R$ 30, R$50 reais já ajuda bastante. As pessoas acham que apoiar um atleta sai caro, mas não é assim, as vezes com esse valor já consegue ajudar muita gente”, explicou.
Quem quiser conhecer mais sobre o Projeto Nandinho e quiser colaborar , pode entrar em contato através do telefone (92) 99370-4939.
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