22/03/2018 às 06:46 – Atualizado em 22/03/2018 às 12:13
“A PontoComm tem o verde como cor fundamental, um dos seus braços é o marketing ambiental, e o grito d’Água nasceu com esse coração, com esse sentimento forte. Nós ganhamos o apoio do Abaré, com o Diogo Vasconcelos, e fizemos o primeiro evento basicamente com atletas de sup, e esses atletas, grande parte deles, continua com a gente até hoje, e o evento cresceu bastante”, explica Agnaldo.
O Grito d’Água acontece desde 2015, duas vezes ao ano, durante a cheia e a vazante do rio (períodos em que o lixo mais acumula nas margens e poluem marinas e flutuantes), e, na sua última edição, em novembro do ano passado, reuniu mais de 50 voluntários, que recolheram mais de 20 toneladas de lixo num único dia. Na cheia, é recolhido o lixo da chamada mata de igapó e da copa das árvores, que ficam encobertas pela água, e na vazante, é retirado o lixo de ilhotas e faixas de areia, na região do Igarapé do Tarumã.
Ao falar da motivação para ter dado vida ao projeto, Agnaldo lembra que uniu seu conhecimento em marketing à sua vontade de preservar as riquezas da sua terra. “Eu sou um amazônida, sou manauara, então, eu quero preservar tudo aquilo que Deus nos deixou para os meus filhos. Tenho um menino de seis anos, que é o mascote do grito d´Água, o Pedro Luís; tem o meu filho, Luís Guilherme, de 18, que é o fotógrafo, que também participa de todas as ações fazendo as fotos do evento”.
Fonte: A critica
Jéssica Santos