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Karateca amazonense conquista título pan-americano da modalidade, no Equador

Desembarcou em Manaus na última quarta-feira (04/09), o karateca amazonense Carlos Eduardo Faria, que participou no fim de semana (31/08 e 1º/09), do Campeonato Pan-Americano de Karatê, nas modalidades Kata (luta imaginária) e Kumitê (luta real eliminatória), realizado na cidade de Guayaquil, no Equador. Ele foi o único brasileiro a disputar duas finais no Pan-Americano, sagrando-se campeão Kumitê e vice-campeão, no Kata. Irmã do atleta, a também karateca, Nathália Faria, foi convocada para a competição, mas acabou não medalhando, e terminou em 7º lugar no Pan.

De acordo com o professor dos atletas e também presidente da Federação Amazonense da modalidade (FAK), Washington Melo,  falta apoio para o karatê no Amazonas. “Estamos vivendo tempos bem difíceis. Desenvolvemos todo o trabalho, conseguimos resultados, mas não recebemos o apoio necessário. Essa vitória internacional significa muito para nós, por causa de todas essas dificuldades que o esporte amazonense enfrenta”, desabafou o experiente professor.

Entre os praticantes da modalidade em Manaus, há um sentimento comum de alegria. A conquista de Carlos Eduardo representou também o esforço e a vitória de muitos, que durante anos vem dividindo os tatames com o atleta nos treinamentos e até nas competições locais. “Existem pessoas que acreditam em nós, antes mesmo de saberem qual será o resultado da competição. São pessoas assim, desprovidas de interesse e dispostas a ajudar, que me fizeram estar nesta posição. Ser campeão amazonenses foi um sonho e eu realizei. Ser campeão brasileiro era outro sonho e eu também realizei. Hoje, ser detentor de um título pan-americano é uma realidade. Eu acreditei no trabalho e com a confiança que me foi depositada fui à luta. Obrigado, do fundo do meu coração, e que Deus abençoe a todos”, ressaltou.

Assim como o irmão, Nathália Faria também foi em busca do pódio na modalidade Kata, mas não chegou ao objetivo, garantindo o 7º lugar na competição. “No meio esportivo, passamos por momentos que testam nossos limites e nos exigem autorreflexão. Durante este Pan-Americano minha performance ficou aquém das minhas expectativas e de todos que acreditam em mim. Aprendi muito e sei que evoluí como atleta e como pessoa. A derrota faz parte da vida de um atleta, mas não deixarei que ela me defina. Vou me dedicar mais ainda e retribuir tudo aquilo que recebo de quem confia em mim”, finalizou.

Fotos: Divulgação.

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